Decidi ir ao Chile graças a uma promoção da Tam, com isso paguei R$350,00 na passagem, incluindo a taxa de embarque, ou seja, muito barato! Porém, eu não tinha planejado essa viagem, não estava com dinheiro reservado e contava com 10 dias para elaborar o roteiro, organizar os detalhes, arrumar as malas e finalmente voar rumo a Santiago. Além disso, estaria acompanhada de meu noivo, que não curte acomodações compartilhadas, ou seja, precisaria gastar mais com o hotel. Fiz passeios mais caros, como ir ao Vale Nevado, Viña del Mar e Valparaíso, mas também contei com roteiros econômicos durante minha jornada, um deles foi o Cerro Santa Lucía.
Esse lugar era mencionado em todos os blogs e fóruns que consultei sobre Santiago, praticamente um ponto obrigatório para visitar.Ele é um monte localizado bem na área central de Santiago, com espaço verde e um lindo mirante em seu topo. Como me hospedei em um bairro próximo ao centro da cidade, pude ir a certos locais a pé, o que foi ótimo. Também é possível ir de metrô ao Cerro, descendo na estação Santa Lucía. A entrada principal fica de frente a uma grande avenida, bem movimentada e cheia de lojas. Mas, com apenas poucos passos, subindo um lance de escadas, você se vê diante de uma linda fonte, com uma arquitetura de época, no espaço Terraza Netuno.
Subindo as escadas, há um pátio com estátuas de madeira, banquinhos e canhões, aliás durante todo o trajeto de subida do Cerro, há canhões expostos. Meu noivo tirou várias fotos, dizendo que estava bombardeando os argentinos rs. Coisa de brasileiro fanático por futebol.
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Em um outro nível da subida, há um pequeno quiosque, onde pudemos experimentar uma bebida muito famosa, o Mote com Huesillos. Há quem adore e diga ser bem refrescante e gostosa, porém para nós, ela foi uma decepção. Achei muito doce, lembra um pouco o sabor de rapadura e não me pareceu nada refrescante.
O pêssego ainda deu a impressão de haver um “cérebro” dentro do copinho, enfim, achamos um pouco esquisito, mas a experiência valeu a pena.
Depois desse ponto, algumas escadas são mais difíceis de subir, feitas de pedra e bem estreitas. Passamos por uns locais que parecia não haver ninguém, logo pensei que poderia haver um ladrão ou alguém mal intencionado lá, já que não vi nenhum segurança na área. Acho que um dos motivos é o fato de um policial obrigatoriamente anotar seu nome assim que você passa pelo portão de entrada do Cerro, seja o principal ou no espaço dos fundos. Felizmente, quando víamos uma pessoa, era algum turista subindo o morro, como nós, ou voltando para a parte inferior do Cerro.
Finalmente chegamos ao topo, o espaço é bem pequeno, mas proporciona uma vista de 360 graus da cidade! E quem estava lá? Uma turma de brasileiros. Foi uma ótima oportunidade para pedir para eles tirarem fotos nossas pagar mico em espanhol. Aliás, vi brasileiros no Chile durante quase toda a minha viagem, na maioria dos pontos turísticos. Para finalizar meu passeio, fiz umas compras de lembrancinhas e bugigangas de viagem na feirinha de artesanato que fica em frente ao Cerro, do outro lado da avenida (depois que desci o trajeto, voltando para próximo da estação de metrô).
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