O turismo na natureza tem como grandes atrativos a fauna, a flora e a cultura local. Os visitantes precisam encontrar uma infra-estrutura receptiva, que de uma maneira ou de outra podem danificar as localidades. No Brasil, assim como em todo o mundo, o turismo é fonte de renda e os viajantes são bem-vindos. No entanto, se não houver planejamento, o turismo pode gerar poluição e trânsito, aumentando a emissão de CO2.
O turismo sustentável é aquele que tem como objetivo levar o turista a usufruir belezas naturais e culturais sem comprometer a população local e os visitantes futuros. Para a Organização Mundial do Turismo – OMT – o turismo sustentável é o que está dentro dos padrões da sustentabilidade, gerando renda a longo prazo e não apenas a curto prazo.
Mas, e o turista? Como o viajante pode tornar o seu turismo mais sustentável? O PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente criou o Passaporte Verde, que ensina varias dicas para ser um turista mais correto. É possível fazer uma viagem prazerosa sem danos ao meio ambiente.
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Qual é o seu destino de viagem?
O meio de transporte é o que mais impacta quanto à produção de carbono. Viajar, se possível, de forma lenta, por trem ou ônibus. Locomover-se no destino com uma bicicleta, são atitudes que colaboram com o meio ambiente. Se o turista pode demorar mais tempo na viagem essas opções são ecológicas. E se vai viajar de avião, por necessidade, quanto menos peso levar, menos carbono produzirá.
Ao fazer a mala, o turista pode colaborar com o meio ambiente deixando de levar embalagens grandes e pesadas, como caixas e pacotes de papelão ou plástico, colocando o seu shampoo e condicionador de frascos de 250 ou 500 ml em pequenas embalagens de 50 a 100 ml. Afinal ninguém vai usar mais do que isso em uma semana não é mesmo? Há muito lixo que pode ser deixado em casa, não precisa ser transportado. O hábito ecológico começa antes de ir para a rua.
É importante se informar se o hotel onde vai ficar tem política ecologicamente correta, deixando o hóspede decidir a frequência com que deseja que sejam trocadas as toalhas e a roupa de cama. Muita água será economizada nessa decisão. Se o hotel separa o lixo antes de descartá-lo e se adota reciclagem no seu sistema, também é uma informação importante.
Consumir produtos da localidade visitada também reduz a emissão de CO2 e ajuda a população local. Apagar as luzes quando sair do quarto, não exagerar como ar condicionado, são atitudes de quem é amigo do meio ambiente e quer colaborar para reduzir as emissões de carbono.
Além disso, o turista que faz atividades aquáticas como mergulho precisa respeitar os corais, resistindo à tentação de levar um pedacinho de “lembrança”, da mesma forma que deve respeitar a vida selvagem, desistindo de comprar pássaros e filhotes que inevitavelmente morrerão longe de seu habitat.
Quando volta para casa o turista pode comentar com seus amigos sobre sua viagem sustentável e ajudar a educar outras pessoas para essa atitude consciente.
No Brasil, muitas localidades estão implementando essas recomendações, como é o caso de Paraty, no estado do Rio de Janeiro, a Chapada Diamantina, na Bahia e Bonito, no Mato Grosso do Sul, que é exemplo de turismo sustentável. Lá todos os turistas devem contratar um guia especializado e pagar uma taxa de visitação, possibilitando que toda a comunidade se envolva com os serviços ao turistas, consciente da importância de manter intactas as suas belezas naturais. Fernando de Noronha também é outro exemplo de um destino turístico que alia infraestrutura confortável com uma política ambiental rigorosa. O turista paga para ter acesso à beleza natural espetacular e sabe que o dinheiro será revertido na conservação do local.
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