Fora dos gramados, onde o Brasil não passou da semifinal, foi travada outra Copa do Mundo, a dos negócios e oportunidades.
Contrariando as expectativas negativas, que imaginavam toda sorte de dificuldades com transportes e comunicações ou mesmo com fornecimento de energia, a Copa foi sem nenhum evento negativo relevante, muito ao contrário.
Os estádios foram considerados magníficos e tudo correu muito bem. Até mesmo os aeroportos comportaram os passageiros e os voos não sofreram nenhum atraso. Até mesmo a Fifa elogiou a organização do evento. Os turistas ficaram satisfeitos e prometeram voltar!
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Impacto econômico da Copa 2014
A Copa do Mundo teve um impacto econômico que não se pode negar. A Fipe/USP indicou que foram movimentados R$ 30 bilhões de reais. Os investimentos em infraestrutura envolveram R$ 25 bilhões. Mas o mercado de trabalho também assistiu um impacto positivo, com a geração de 900 mil empregos, considerando a contratação também de temporários. Além de horas extras que foram pagas.
Os novos estádios custaram R$ 8 bilhões de reais e alguns foram construídos em locais sem movimentação esportiva que ofereça o retorno do investimento, mas os recursos totais que também incluíram aeroportos, telecomunicações e mobilidade urbana chegam a R$ 27,4 bilhões.
Os aeroportos receberam um grande investimento, que se transforma em legado para os brasileiros. A pontualidade melhorou e ficou acima do padrão internacional, a tolerância de até 15% de atraso, sendo que a média durante o período da Copa não passou de 8,36%.
Benefícios para a cidade de São Paulo, sede da abertura da Copa
A cidade de São Paulo, que foi sede da abertura da Copa do Mundo 2014, receberá um retorno financeiro de mais de R$ 1 bilhão, conforme informação do governo municipal e estadual após um balanço da movimentação do evento. Somente em São Paulo o número de turistas foi de 500 mil, dos quais 200 mil estrangeiros.
Empresários do turismo reconhecem que esse foi o setor que mais se beneficiou com a Copa. Em São Paulo foram contabilizados 48 mil empregos criados.
Os turistas foram não apenas atraídos, mas conquistados pela satisfação no atendimento. Superando todas as expectativas feitas anteriormente, que não acreditavam que São Paulo recebesse mais de 70 mil turistas do exterior, a ocupação dos hotéis esteve 64% em média, passando para 75% nos dias de jogos. A população também acolheu os turistas, que declararam terem sido muito bem recebidos, o que foi fundamental para que muitos resolvessem permanecer na cidade após os jogos.
Avanços conseguidos na área das comunicações
Na área de tecnologia das comunicações também foram registrados recordes, como o enviou de 35,6 milhões de mensagens pelo Twitter na semifinal da Copa 2014, durante o jogo Brasil e Alemanha. Durante a partida foram postadas 11 mil fotos por minuto, sem causar nenhum prejuízo à transmissões eletrônicas.
Foi testado também pela Sony, durante o evento, a tecnologia 4K, um novo padrão de resolução de imagens, que quadruplica a transmissão em HD.
Benefícios financeiros aparecem no balanço final do evento
Apesar de muitos terem criticado os gastos com a construção de estádios, no valor de R$ 8 bilhões, o governo está fazendo as contas para demonstrar que a Copa trouxe benefícios que compensaram os investimentos. A FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) já realizou estudo revelando que o lucro obtido para o país deve chegar a R$ 30 bilhões, beneficiando a economia com o dobro do que foi obtido na Copa das Confederações, realizada em 2013.
Os dados do Ministério do Turismo informam que durante a Copa foram gerados empregos que equivalem a 15% de todos os empregos formais criados durante o governo Dilma. A FGV (Fundação Getúlio Vargas), em estudo realizado, obteve dados que demonstram que o lucro com arrecadação tributária obtido na Copa, que beneficia governos estaduais e municipais, foi de R$ 59 bilhões.
Das atividades positivas financeiramente deve-se deduzir, no entanto, a queda de produtividade durante a Copa, que afetou a produção industrial. No caso da indústria automobilística, por exemplo, a queda foi de 33% em junho, o que não era registrado desde 1998.
Os feriados decretados e paralisação de atividades afetaram também o ritmo de trabalho no comércio e serviços. Foi o que fez com que o lucro da empresas aéreas também caísse, com a diminuição de 5% na venda de passagens aéreas para deslocamentos domésticos.
Fonte: https://opiniaoenoticia.com.br/brasil/
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