Conheça a Islândia, país de gelo, vulcões e aurora boreal

A Islândia é o paraíso para quem busca o turismo na natureza. Ali se misturam geleiras, as águas quentes das fontes térmicas, gêiseres, cachoeiras, fiordes, em parques nacionais preservados.

A Islândia ou Iceland (Terra do Gelo), em inglês, oferece passeios de inverno totalmente inusitados para o turista brasileiro. Como o próprio nome diz, a neve e o gelo cobrem o país no inverno.

Na primavera e no verão o sol nunca se põe na Islândia, o que faz com que as diversões também se prolonguem ainda mais. Suas atrações naturais têm com fenômenos geológicos surpreendentes, que você não viu em nenhum outro lugar antes, por mais que você tenha viajado.

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Conheça a Islândia, país de gelo, vulcões e aurora boreal

Imagem: Pixabay / 12019

A Islândia é a ilha do fogo e do gelo, e se tornou um dos destinos mundiais considerados “top”, cada vez mais procurado, não somente por quem procura aventuras, mas também por amantes da natureza que buscam algo diferente. Ali é possível visitar vulcões, gêiseres, fontes de água quente, glaciares, campos de gelo, fiordes e parques protegidos. Este pais, muito pouco povoado, se localiza na margem do Círculo Polar Ártico, à beira de uma das áreas de maior atividade vulcânica do mundo.

Na verdade, vulcões e outras atividades sísmicas têm regularmente devastado algumas regiões do país. Recentemente, em 1963, uma nova ilha, a Surtsey, emergiu do mar, na costa sul. A ilha foi formada por erupção de um vulcão, que iniciou a 130 metros de profundidade. Ela é a ilha mais jovem do Oceano Atlântico e um dos territórios mais jovens do planeta.

Os islandeses, entretanto, transformaram essas características geológicas em uma vantagem, usando a energia geotérmica gerada naturalmente para aquecer seus lares e empresas e enriquecer suas opções de lazer. Com essa fonte de energia, o ar é extraordinariamente limpo e as vibrantes e intocadas paisagens permanecem virgens para exploração da população e dos visitantes para inesquecíveis aventuras.

Além das atrações naturais, a vida noturna em Reikjavik, capital da Islândia, Reykjavik só tem aumentado cada vez mais nos últimos anos. Há muitas celebridades na Islândia e o país é famoso por sua criatividade em todos os sentidos, inclusive a artística. Todas as melhores atrações noturnas de Reykjavik estão concentradas em uma rua, a Laugavegur, onde a diversão é garantida.

O turista que vai se apaixonar pela Islândia, segundo quem já foi, não é muito jovem nem muito idoso, precisa gostar da natureza e ter bom saúde para aguentar as caminhadas e programas de intensa atividade física. Gente, portanto, que curte programas ao ar livre. Para conhecer os pontos mais interessantes é preciso ficar pelo menos 12 dias na ilha, gastando no mínimo de 100 a 120 euros por dia, para hospedagem, refeições e também o aluguel de um carro.

A estonteante Lagoa Azul

Não visite a Islândia se não for para conhecer a Lagoa Azul, em Grindavik, há 40 minutos de carro de Reykjavik. Esse é o mais icônico spa geotérmico e deve estar em primeiro lugar em qualquer lista de atrações turísticas que devem ser vistas na ilha. A Blue Lagoon começou a ser frequentada em 1976. Você pode nadar em uma água azul pálido, ao lado de uma usina de energia. A água das nascentes quentes do sub-solo atinge a temperatura de 37 a 39 graus Celsius e é conhecida por seus grandes benefícios para a saúde e a pele.

Dicas para quem vai à Islândia

  1. Fazer um seguro-viagem
  2. Levar:

– CNH (Carteira Nacional de Habilitação) brasileira e PID (Permissão Internacional para dirigir)

– Baixar um aplicativo no celular sobre a Islândia (112 Iceland)

– Roupas quentes, principalmente botas reforçadas.

– Capa de chuva e jaquetas corta-vento, com capuz.

– Maiô ou calção de banho para as piscinas quentes e um par de chinelos de borracha. Melhor levar sua própria toalha ou terá que alugar uma.

– Gorros quentes, luvas e óculos de sol.

– Binóculos, se for fazer a observação de pássaros de maio a julho.

– Tapa-olhos para dormir, porque não escurece no verão.

Geleiras e escaladas

Uma das principais atrações são as caminhadas pelas geleiras, formadas por neve compactada, como a geleira de Sólheimajökull, que fica a 160 km de Reykjavik, num passeio de um dia. Na geleira de Langjökull há a caverna de gelo, que se pode visitar no inverno e no verão.

Há muitas sugestões de passeios, feitos por agências de turismo, que têm escritório na capital. A maior parte das visitas fica a algumas horas de carro de Reykjavik. Os pacotes incluem paradas curtas na cachoeira de Skógafoss. Passeios mais longos incluem caminhadas, escaladas e busca de aurora boreal. Os pacotes mais completos, que incluem cachoeiras e fontes de água termal costumam sair caro para o bolso do brasileiro.

Cachoeiras

As belas cachoeiras da Islândia são produto do acúmulo de água da chuva, neve e derretimento das geleiras. Elas são em grande número, estima-se que há mais de 10 mil na ilha. Todas terminam no sufixo “foss” da língua local, parecido com “foz”, em português. As cachoeiras são muito visitadas e a mais famosa é a Dettifoss, considerada a mais impressionante da Europa. Foi cenário do filme “Prometheus”, de 2012 e se tornou conhecida mundialmente.

Na visita ao parque Pingvellir,  Patrimônio da Humanidade pela Unesco, se pode conhecer o local do encontro das placas tectônicas da Eurásia e da América do Norte, que formam um impressionante vale. O passeio é chamado de Dourado e inclui gêiseres, a cachoeira Gullfoss e o Parque Nacional Pingvellir. Os gêiseres são jatos de água fervendo, que são disparados em intervalos de cinco a dez minutos.

Como já deu para perceber, o turismo na Islândia exige resistência e coragem para enfrentar o frio. No inverno, a Islândia é um paraíso para esquiar e conhecer as geleiras e por mais que esteja frio, os turistas buscam esses cenários inusitados e clima extremo.

A aurora boreal

Esse é um espetáculo inigualável da natureza, que por si só já justifica a visita à Islândia. As luzes coloridas, fantasmagóricas, aparecem de forma imprevisível e é por esse motivo que é usada a expressão “caçar aurora boreal”.

A aurora boreal só acontece próxima ao polo norte e a aurora austral aparece próxima ao polo sul. Esse fenômeno só ocorre nos polos, causada pelo campo magnético terrestre e partículas da luz solar. Por mais que se tente prever onde e quando vão ocorrer, os ventos podem mudar a direção das cenas.

Para quem quer garantir o espetáculo, é preciso passar pelo menos uma noite hospedado no interior do país, para aproveitar a maior escuridão do céu. No inverno, isso pode significar um clima literalmente gelado. No entanto, mesmo elas aparecem no centro de Reykjavik.

As luzes são ondulantes e esverdeadas e aparecem em poucos países do mundo, como o Canadá, a Finlândia, a Noruega, a Suécia e a Escócia. Apesar de serem propagandeadas para atrair turistas no inverno, na Islândia elas podem aparecer também no verão, quando a posição da Terra faz com que o dia nunca termine. A caça à aurora boreal na Islândia costuma ser feita em pacotes de turismo, que incluem lugares inóspitos, onde é mais provável que elas apareçam. São também chamadas de luzes do norte (northern lights, em inglês)

​Como depende do clima, não há garantias de que elas realmente apareçam. Portanto, é possível que se compre um pacote de viagem que inclua a aurora boreal, e ela não apareça. Mas quem busca o contato com a natureza compreende a imprevisibilidade dos fenômenos naturais.

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